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Nicolau Tolentino de Almeida
O último
escritor do século XVIII que falta comentar é Nicolau
Tolentino de Almeida. Como Filinto Elísio, Tolentino não tinha
filiação arcádica. Ele ficou conhecido por suas composições satíricas, tanto em
vida, nos salões de Lisboa, como depois, nos compêndios e histórias literárias.
Assim, como
"fluente" poeta satírico, entrou Nicolau Tolentino na Antologia
Nacional. A pequena nota biobibliográfica não menciona sua pobreza,
como fizeram Fernandes Pinheiro e Camilo Castelo Branco. Fausto Barreto e
Carlos de Laet limitam-se a informar que era um professor de retórica
descontente e que lutou para conseguir "o lugar de oficial da secretaria
do reino".
Entretanto, a
Antologia
Nacional escolheu um trecho intitulado "Autobiografia", onde
o poeta fala de sua origem pobre, da formação intelectual em Coimbra cheia de
dificuldades e de seu ofício como professor de retórica. Parte deste excerto
tinha sido incluída antes na Seleta
Nacional de Caldas Aulete, com o título de "Os primeiros anos de vida
do autor". Este excerto de
quintilhas octossílabas, além de exemplificar, segundo a nota biobibliográfica,
a "forma predominante" das composições de Tolentino, tem a vantagem
de complementar os dados biográficos.
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Fonte:
Marcia de Paula Gregorio Razzini: “O espelho da nação: a antologia nacional e o ensino de português e de literatura - 1838-1971. (Tese apresentada ao Curso de Teoria Literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor em Letras na Área de Teoria Literária Orientadora: Profa. Dra. Marisa Philbert Lajolo – Unicamp). Campinas, 2000.
Fonte:
Marcia de Paula Gregorio Razzini: “O espelho da nação: a antologia nacional e o ensino de português e de literatura - 1838-1971. (Tese apresentada ao Curso de Teoria Literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor em Letras na Área de Teoria Literária Orientadora: Profa. Dra. Marisa Philbert Lajolo – Unicamp). Campinas, 2000.
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