12/10/2013

Iracema, de José de Alencar (PDF)

 Jose de Alencar - Iracema - Iba Mendes
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Análise - Resumo - Comentário sobre a obra "Iracema", de José de Alencar


Texto 1:


Título duma das obras indianistas de José de Alencar, publicada em 1ª edição no ano de 1865, com a simples classificação de “lenda do Ceará”, dada pelo próprio autor como subtítulo do livro. Serve-lhe de argumento histórico a fundação do Ceará, num episódio de que participam Martim Soares Moreno, o guerreiro branco que se apaixona pela índia tabajara, Iracema, a virgem dos lábios de mel; Jacaúna, chefe dos Pitiguaras que habitavam o litoral; seu irmão Poti, herói de muitas guerras, que foi depois batizado com o nome de Antônio Felipe Camarão e teve destacada atuação na expulsão dos Holandeses; Araken e Caubi, respectivamente pai e irmão de Iracema e Irapuã, o conhecido Mel Redondo, chefe dos Tabajaras da serra lbiapaba, aliado dos franceses e inimigos dos portugueses. Poetizando o fato histórico, ao contar o doce amor de Martim e Iracema, aquele branco ligado por amizade aos pitiguaras, inimigos irreconciliáveis da nação tabajara (a que pertencia Iracema), José de Alencar elaborou o romance com o objetivo de tornar ainda mais significativo o seu indianismo. A união, pelo amor, entre o guerreiro branco e a filha de Araken, ambos enfrentando preconceitos de raça, inimizades irreversíveis e sacrifícios de toda a ordem, para se conservarem fiéis ao seu amor é, mais do que em O Guarani, um símbolo fortemente sugestivo da aliança entre os povos indígenas e os conquistadores, aqui enriquecido pelo nascimento do descendente de Martim e Iracema, cujo nome Moacir, filho da dor — carrega de maior significação essa aliança.

Iracema é dos livros mais populares de José de Alencar e nele o romancista atingiu um dos momentos mais felizes do seu estilo. Ao transpor para a língua portuguesa “as idéias rudes e grosseiras dos índios”, Alencar, como confessa, procurou não esquecer que “é preciso que a língua civilizada se molde quanto possa à singeleza primitiva da língua bárbara; e não represente as imagens e pensamentos indígenas senão por termos e frases que ao leitor pareçam naturais na boca do selvagem”.

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Fonte:
A. Medina Rodrigues, Dácio A. de Castro e Ivan P. Teixeira: “Antologia da Literatura Brasileira”. Volume I. marco Editorial. São Paulo, 1979


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Texto 2:

Lenda criada por Alencar, Iracema explica poeticamente as origens de sua terra natal. A “virgem dos lábios de mel” tornou-se símbolo do Ceará, e o filho, Moacir — nascido de seus amores com o colonizador branco Martim — representa o primeiro cearense, fruto da integração das duas raças.

Á figura de Martim Soares Moreno é histórica, assim como a de Poti, o índio que o ajuda, conhecido em nossa história como Filipe Camarão.

O enredo é simples: Iracema, a virgem tabajara consagrada a Tupã, apaixona-se por Martim, guerreiro branco inimigo dos taba juras. Por esse amor abandona sua tribo, tornando-se esposa do inimigo de seu povo. Quando mais tarde percebe que Martim sente saudades de sua terra e talvez de alguma mulher, começa a sofrer. Nasce-lhe o filho, Moacir, enquanto Martim está lutando em outras regiões. Ao voltar, ele encontra Iracema prestes a morrer. Parte, então, com o filho para outras terras.

Destaca-se, nesta obra, a linguagem bem elaborada de Alencar. O estilo é artisticamente simples, procurando recriar a poesia natural da fala indígena, plena de comparações e personificações, o que dá ao livro as características de um verdadeiro poema.

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Fonte:
Douglas Tufano: “Língua e Literatura”. Volume 2. Editora Moderna.  São Paulo, 1986.


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Texto 3:

Iracema: a virgem dos lábios de mel

No romance Iracema, Alencar explica poeticamente as origens de sua terra natal.

A virgem dos lábios de mel tornou-se símbolo do Ceará, e o seu filho, Moacir— nascido de seus amores com o colonizador branco Martim —, representa o primeiro cearense se, fruto da integração das duas raças.

O enredo desse romance é simples: Iracema, a virgem tabajara consagrada a Tupã, apaixona-se por Martim, guerreiro branco inimigo dos tabajaras. Por esse amor abando para na sua tribo, tornando-se esposa do inimigo de seu povo. Quando mais tarde percebe que Martim sente saudades de sua terra e talvez de alguma mulher, começa a sofrer. Tem o filho, Moacir, enquanto Martim está lutando em outras regiões. Quando ele volta Iracema está prestes a morrer. Martim parte, então, com o filho para outras terras. Destaca-se, nessa obra, a linguagem bem elaborada de Alencar. O estilo é artística mente simples, procurando recriar a poesia natural da fala indígena, plena de comparações e personificações, o que dá ao livro as características de um verdadeiro poema.

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Fonte:
Douglas Tufano: “Estudos de Língua e Literatura”. Volume 2. Editora Moderna.  São Paulo, 1992.

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