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Análise - Resumo - Comentário sobre a obra "Iracema", de José de Alencar
Texto 1:
Análise - Resumo - Comentário sobre a obra "Iracema", de José de Alencar
Texto 1:
Título duma das obras indianistas
de José de Alencar, publicada em 1ª edição no ano de 1865, com a simples
classificação de “lenda do Ceará”, dada pelo próprio autor como subtítulo do
livro. Serve-lhe de argumento histórico a fundação do Ceará, num episódio de
que participam Martim Soares Moreno, o guerreiro branco que se apaixona pela
índia tabajara, Iracema, a virgem dos lábios de mel; Jacaúna, chefe dos
Pitiguaras que habitavam o litoral; seu irmão Poti, herói de muitas guerras,
que foi depois batizado com o nome de Antônio Felipe Camarão e teve destacada
atuação na expulsão dos Holandeses; Araken e Caubi, respectivamente pai e irmão
de Iracema e Irapuã, o conhecido Mel Redondo, chefe dos Tabajaras da serra
lbiapaba, aliado dos franceses e inimigos dos portugueses. Poetizando o fato
histórico, ao contar o doce amor de Martim e Iracema, aquele branco ligado por
amizade aos pitiguaras, inimigos irreconciliáveis da nação tabajara (a que
pertencia Iracema), José de Alencar elaborou o romance com o objetivo de tornar
ainda mais significativo o seu indianismo. A união, pelo amor, entre o
guerreiro branco e a filha de Araken, ambos enfrentando preconceitos de raça,
inimizades irreversíveis e sacrifícios de toda a ordem, para se conservarem
fiéis ao seu amor é, mais do que em O
Guarani, um símbolo fortemente sugestivo da aliança entre os povos
indígenas e os conquistadores, aqui enriquecido pelo nascimento do descendente
de Martim e Iracema, cujo nome Moacir, filho da dor — carrega de maior
significação essa aliança.
Iracema é dos livros mais populares de José de Alencar e nele o
romancista atingiu um dos momentos mais felizes do seu estilo. Ao transpor para
a língua portuguesa “as idéias rudes e grosseiras dos índios”, Alencar, como
confessa, procurou não esquecer que “é preciso que a língua civilizada se molde
quanto possa à singeleza primitiva da língua bárbara; e não represente as
imagens e pensamentos indígenas senão por termos e frases que ao leitor pareçam
naturais na boca do selvagem”.
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Fonte:
A. Medina Rodrigues, Dácio A. de Castro e Ivan P. Teixeira: “Antologia da Literatura Brasileira”. Volume I. marco Editorial. São Paulo, 1979
Fonte:
A. Medina Rodrigues, Dácio A. de Castro e Ivan P. Teixeira: “Antologia da Literatura Brasileira”. Volume I. marco Editorial. São Paulo, 1979
Texto 2:
Lenda criada por Alencar, Iracema
explica poeticamente as origens de sua terra natal. A “virgem dos lábios de
mel” tornou-se símbolo do Ceará, e o filho, Moacir — nascido de seus amores com
o colonizador branco Martim — representa o primeiro cearense, fruto da
integração das duas raças.
Á figura de Martim Soares Moreno
é histórica, assim como a de Poti, o índio que o ajuda, conhecido em nossa
história como Filipe Camarão.
O enredo é simples: Iracema, a
virgem tabajara consagrada a Tupã, apaixona-se por Martim, guerreiro branco
inimigo dos taba juras. Por esse amor abandona sua tribo, tornando-se esposa do
inimigo de seu povo. Quando mais tarde percebe que Martim sente saudades de sua
terra e talvez de alguma mulher, começa a sofrer. Nasce-lhe o filho, Moacir,
enquanto Martim está lutando em outras regiões. Ao voltar, ele encontra Iracema
prestes a morrer. Parte, então, com o filho para outras terras.
Destaca-se, nesta obra, a
linguagem bem elaborada de Alencar. O estilo é artisticamente simples,
procurando recriar a poesia natural da fala indígena, plena de comparações e
personificações, o que dá ao livro as características de um verdadeiro poema.
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Fonte:
Douglas Tufano: “Língua e Literatura”. Volume 2. Editora Moderna. São Paulo, 1986.
Douglas Tufano: “Língua e Literatura”. Volume 2. Editora Moderna. São Paulo, 1986.
Texto 3:
Iracema: a virgem dos lábios de mel
No romance Iracema, Alencar
explica poeticamente as origens de sua terra natal.
A virgem dos lábios de mel
tornou-se símbolo do Ceará, e o seu filho, Moacir— nascido de seus amores com o
colonizador branco Martim —, representa o primeiro cearense se, fruto da
integração das duas raças.
O enredo desse romance é simples:
Iracema, a virgem tabajara consagrada a Tupã, apaixona-se por Martim, guerreiro
branco inimigo dos tabajaras. Por esse amor abando para na sua tribo,
tornando-se esposa do inimigo de seu povo. Quando mais tarde percebe que Martim
sente saudades de sua terra e talvez de alguma mulher, começa a sofrer. Tem o
filho, Moacir, enquanto Martim está lutando em outras regiões. Quando ele volta
Iracema está prestes a morrer. Martim parte, então, com o filho para outras
terras. Destaca-se, nessa obra, a linguagem bem elaborada de Alencar. O estilo
é artística mente simples, procurando recriar a poesia natural da fala
indígena, plena de comparações e personificações, o que dá ao livro as
características de um verdadeiro poema.
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Fonte:
Douglas Tufano: “Estudos de Língua e Literatura”. Volume 2. Editora Moderna. São Paulo, 1992.
Douglas Tufano: “Estudos de Língua e Literatura”. Volume 2. Editora Moderna. São Paulo, 1992.
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