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Pe. Vieira e o sonho paradisíaco
O romance Boca do Inferno reelabora e acrescenta aspectos da vida
e da obra de Pe. Antônio Vieira, aproximando-o do poeta Gregório de Matos numa
relação de respeito e estima que pode ser comprovada na biografia dos dois
autores contemporâneos. Após apresentarmos o poeta satírico e verdadeiro
cronista da Bahia infernal, se faz necessário, agora, apresentar alguns
aspectos do sermonista-personagem que mesclam aspectos históricos e literários
em sua composição como personagem. O conhecimento empírico do
personagem-sermonista é mais abrangente do que o de Gregório no que diz
respeito às experiências como
conselheiro de reis, diplomata em cortes europeias e na defesa dos judeus.
Enquanto o poeta direciona seu olhar para sua cidade, o sermonista contempla um
cosmos amplo que extravasa as fronteiras do Brasil colonial.
Assim, enquanto o “Boca do Inferno” é saudoso de um “Antigo Estado”, da
vida feliz, do passado da cidade da Bahia, antes da instauração da máquina
mercante, demoníaca; o jesuíta português, por seu turno, procura tirar proveito
do sistema colonial para o engrandecimento da fé católica e do império
português, cujo fim único é a criação de reino próspero, uma espécie de Éden na
terra.
Em Boca do Inferno, Pe. Antônio Vieira é uma figura ambígua,
cujas aç ões são, algumas vezes, reprovadas pela Igreja. Há suspeitas de que a
família do jesuíta esteja diretamente envolvida na morte do alcarde-mor, pois a
querela entre os Meneses (família do alcaide-mor) e os Ravascos (família de
Vieira) acaba colocando o padre em situação delicada perante a Igreja, pois como um sacerdote
respeitado pode se envolver, mesmo que indiretamente, em um assassinato?
Através da fala de Gregório de Matos, outras faces e facetas do sermonista se
evidenciam, ora se complementando, ora se contradizendo: “Vieira era ao mesmo
tempo o que todos esperavam que ele fosse e o que todos odiavam que fosse. Tudo
o que dizia ou escrevia tomava logo uma dimensão maio r.
Era um homem de argumentos, filósofo, mestre em teologia” (MIRANDA, 1990 [1989]
, p. 83).
Temos, portanto, o Pe. Vieira orador eloquente, o pregador persuasivo,
adjetivos que faziam com que alguns homens poderosos o invejassem e outros o admirassem.
O sermonista era admirado ainda por Gregório de Matos, talvez o maior admirador
de sua obra. Trata-se, no romance, de uma verdadeira paixão do poeta baiano p
elos sermões de Vieira e também por sua figura como uma espécie de mestre a ser seguido e imitado. Na infância do poeta o encontro admirado
“Mas quando foi que tu e
ele se conheceram”, perguntou Anica de Melo. “A primeira vez que nos
encontramos foi quando eu estava em Lisboa, de férias da Universidade de
Coimbra. Eu tinha dezoito anos e Vieira acabava de chegar da missão do
Maranhão. Ele andava pela Corte e pelo Desembargo a fim de obter a lei de
liberdade dos índios. Eu já o vira algumas vezes no Desembargo, mas não ousava
aproximar-me (MIRANDA, 1990 [1989], p. 176).
Se nosso pensamento estiver correto, esta paixão e admiração de Gregório
de Matos por Antônio Vieira se devem à vertente religiosa da lírica de Gregório
de Matos, que, como homem barroco, também viveu as contradições das ide ias
surgidas no antropocentrismo renascentista em contradição à forte presença dos
v alores cristãos medievais propagados pela Contra-Reforma católica frente às
investidas do pro testantismo. É importante não perder de vista que o poeta é
um homem barroco e, como
tal, é um indivíduo dividido entre o céu e a terra, o Bem e o Mal, etc. Este
aspecto do barroco está presente no bojo do romance que não reescreve apenas os
fatos históricos, mas também os valores culturais e artísticos do século XVII.
Pe. Vieira não é representado em termos demonológicos como Gregório de Matos. O jesuíta, porém, é
despido da austeridade que cercam indivíduo histórico-literário, e surge como personagem mais humanizado pela autora, se apresenta como homem que possui fraquezas e impotências como os demais homens.
As imagens de Antônio Vieira que surgem no
romance apresentam várias de suas faces: a do escriba, caracterizada
metonimicamente pela pena: “Trazia na mão direita uma pena como se tivesse
parado de escrever naquele momento” (MIRANDA, 1990 [1989], p. 46); e, ainda, a
faceta do apóstolo missionário vestido com um pano grosseiro fabricado na
região, descrito como “preto desbotado, que comia farinha d e pau, dormia
pouco, léguas e léguas vencidas a pé” (MIRANDA, 1990 [1989], p. 47). Na
representação menos pomposa do sermonista, o vemos fora do púlpito, elemento quase
indissociável do jesuíta, a vestir roupas simples e até grosseiras para sua
posição na sociedade, andando a pé como
um capelão comum.
Vieira é um inconformado com a degradação da Colônia, cujo destino era de
ser o reino de Deus e não o reino do Diabo como se mostra o comportamento
viciado de homens, mulheres, políticos e os seus próprios pares de sacerdócio.
Tal inconformismo pode ser percebido em um trecho do romance em que surgem
passagens, assimiladas, do “Sermão para o bom sucesso das Armas de Portugal”
“Para isto foi que abrimos os mares nunca dantes
na vegados?”, disse Vieira cravando seus olhos no rosto do irmão. “Para isso descobrimo s as regiões e os climas não
conhecidos? Para isto contrastamos os ventos e as tempestades com tanto arrojo,
que apenas há baixio no oceano que não esteja infamado com miserabilíssimos
naufrágios de portugueses? E depois de tantos perigos, depois de tantas
desgraças, depois de tantas e tantas lastimosas mortes, ou nas praias desertas
sem sepultura, ou sepultados nas entranhas dos alarves, das festas, dos peixes,
que as terras que assim ganhamos as hajamos de ver assim?” (MIRANDA, 1990
[1989], p. 54 ).
O tom do sermão é de decepção com o “teatro de vícios” que se revela no
Novo Mundo, um sonho paradisíaco que não se cumpriu na percepção do
sermonista. Percebemos, também, um inconformismo com a conduta dos
desembargadores comprometidos com políticos poderosos, o comportamento
luxurioso das escravas, a prostituição envolvendo o clero, mestiços
discriminados, mulheres em cárcere privado, mulheres disponíveis, blasfemadores
e a gente comum que vivia em uma cidade dividida entre o Bem e o Mal: orações e
intrigas, o prazer e o pecado, o Céu e o Inferno.
Ao contrário da linguagem mordaz e grotesca de Gregório de Matos, o
sermonista revela a esperança na palavra polida e elaborada para convencer e
transformar a sociedade em decomposição, na esperança de construir uma comunidade próspera e menos pecadora. Contudo, no tocante aos rivais políticos de
Vieira, suas palavras cultas são vistas como
repugnantes, exatamente por alcançarem uma beleza d e retórica inimaginável na
boca de seus adversários menos letrados.
Em algumas passagens, percebemos aspectos biográficos do sermonista
jesuíta, uma maneira de conhecermos o personagem e, ao mesmo tempo, a vida do
sujeito empírico Antônio Vieira
Padre Vieira sempre fora
conhecido em Portugal como homem rendido ao
poder econômico, por isto protegia os judeus, que representavam riqueza.
Lutava contra a escravidão dos indígenas, mas não esconderia isto algum
interesse dos famélicos jesuítas? Talvez fosse um problema de consciência ou um
impulso tirânico de catequese, uma vez que as normas inacianas eram fundadas no
ensino da doutrina. (MIRANDA, 1990 [1989], p. 80).
De fato, Vieira era conhecido como
homem religioso interessado no enriquecimento e na grandeza do império
português conforme aponta Alfredo Bosi (1992, p.120). A máxima maquiavélica de
que “os fins
justificam os meios”
p ode ajudar a
entender aspectos contraditórios
do comportamento e das alianças feitas pelo jesuíta tal como a defesa dos
judeus que são inimigos da Igreja. Para tornar a Colônia portuguesa um lugar
próspero, um lugar de vida feliz para os homens e para a Coroa, esta
aparente contradição, ou mesmo contravenção, se justifica no projeto que surge
com o aconselhamento ao rei D. João IV na fundação da Companhia das Índias
Ocidentais financiada com o recurso dos judeus. É nesse projeto que a relação
de proteção dos judeus se torna mais clara, mesmo contrariando e incitando
contra si os olhares da Inquisição.
A catequese jesuítica e o Santo Ofício uniam forças para “humanizar” o
índio, o colono e afastá-los das práticas que os “demonizavam”, papel este que
estava na mão do sermonista e dos demais jesuítas. Cabia aos sacerdotes da
Companhia de Jesus afugentar as populações do Demônio e levá-las a Cristo,
doutrinando-as. Assim, era esta a função da Igreja que Vieira assumiu como
sua, ou seja, conter as investidas do Inimigo e converter o Inferno em Paraíso,
ainda que este Paraíso fosse na Terra.
Conhecer o personagem Vieira é conhecer
aspectos da vida do sermonista, pois a biografia se soma à criação da
romancista. O personagem Vieira, que sonha com um futuro de abundância para Portugal e,
também, para o Brasil colonial ressoa o jesuíta empírico que pregava em clima
hostil. O orador pode parecer contraditório por incentivar o financiamento dos
banqueiros e mercadores judeus na empresa colonial, mas há nisto um projeto
maior e mais grandioso de engrandecimento da Coroa, da Colônia e , sobretudo,
de Deus. Mas este projeto maior do jesuíta não foi percebido pela maioria de
seus pares e superiores da Coroa.
É este olhar de desconfiança que vemos no romance quando o narrador
onisciente suspeita de algum interesse jesuítico, da catequese a qualquer
custo, mesmo que o dinheiro venha de mãos inimigas e profanas dos judeus. Mas o
argumento de Antônio Vieira, mestre de oratória, é no sentido de mostrar que o
dinheiro é um mediador neutro que não tem raça, nem pátria e nem religião e é
com ele que se alcança o bem maior: a salvação para todos os portugueses e para
a própria Colônia. É assim, com argumentos convincentes, que Vieira consegue
legitimar essa relação polêmica entre o padre e os cristãos-novos tão criticada
pela voz narrativa.
Na maioria das vezes, as falas de Antônio
Vieira sã o repletas de parábolas, assim como
em seus sermões. Numa linguagem eloquente de sermonista, ele fala sobre a
política e religião com o irmão
Não fiques com lágrimas e
suspiros, desanimado. Como piedoso homem choras teus males mas, se não
houvessem feito o que foi feito, o inimigo desenfreado já não se contentaria
apenas com a cidade e seus cabedais, porém com grande ousadia haveria de se
apossar das almas da gente sem haver quem lhe pusesse freio a tanto desaforo.
Estás acudindo a nossa santa fé católica e por lealdade à Coroa real te
arriscas. Quanto a mim, querem obrigar-me a fazer como dom Marcos Teixeira, que trocou o bago
com a lança, o roquete com a saia de malha e de prelado eclesiástico fez-se
capitão de soldados. Mas não conseguirão, nunca mais sairei de meu retiro (MIRANDA, 1990
[1989], p. 47).
Em Boca do Inferno, temos o Pe. Vieira político, repressor dos
vícios humanos, defensor dos índios e, ainda, aquele que pouco ou nada advogou
em favor dos escravos africanos. Devido a essas contradições, o sermonista
recebe diversas críticas e duros questionamentos de seus inimigos
“E
estavam ali no Brasil defendendo a liberdade dos indígenas para os terem, eles
mesmos, como
cativos – de suas idéias. Como
se podia explicar que sendo contra a escravidão calavam-se diante do que
acontecia com o s negros africanos? Simples! O braço negro era imprescindível
ao enriquecimento da colônia. Assim, eram os jesuítas e padre Vieira mais do
que todos, pois – era necessário reconhecer – tinha brilhante espírito (MIRANDA, 1990
[1989], p. 80).
Pe. Vieira tinha grande influência na corte portuguesa, intervindo em
defesa da Colônia com o propósito de amenizar o clima inferna l da política e
da economia coloniais regidas por prevaricadores. A lei não funcionava, n ão
foi a devassa que destituiu o governador Antonio de Sousa de Menezes, mas sim
as denúncias de Antônio Vieira, que ainda tinha certo prestígio em Portugal
Foi
o chanceler”, o meirinho leu, “servir e ordenar uma devassa na capitania da
Bahia que, por ser conveniente ao real serviço, sobre o c rime de morte de
Francisco de Teles de Menezes se informasse com toda a exação e particularidades das denúncias que se fizeram (MIRANDA, 1990 [1989], p.
241).
Tais denúncias são feitas por Pe. Vieira que denunciou, em Portugal ,
o mundo sem lei e sem ordem em que se transformara a Colônia. Foi confiando em
sua seriedade que a Coroa portuguesa destituiu o governador e colocou fim à perseguição contra a família Ravasco por parte dos Menezes.
Antonio de Souza e o novo alcaide-mor Teles apresentavam Vieira como um poderoso inimigo a
ser destruído. Através de Gregório de Matos, outras faces do sermonista se
evidenciam. O poeta, no romance, fala em tom de revolta sobre a perseguição que
Vieira sofrera em função de suas profecias e suas crenças do milenarismo
sebastianista. De fato, o projeto do Quinto Império provocou a ira dos
inquisidores contra o jesuíta. Surgem na narrativa de Ana Miranda, na fala do
narrador, do próprio padre ou de Gregório de Matos, os sermões, cartas,
documentos, pareceres, propostas, livros e reflexões, que revelam, entre outras
coisas, sua profunda obstinação pela ação-prática, ou melhor, por um modo de
atuar e intervir na realidade social de sua época.
Dividido entre a matéria e o espírito, o pecado e o perdão, em constante
dualismo paradoxal, o jesuíta não abandona nunca sua pregação e suas
convicções, a não ser quando a Inquisição lhe proibia a palavra. Isto fica
claro n a imagem onírica descrita no romance por Gregório de Matos: “Lembro-me
muito bem de um deles . Vieira aparecia joelhado defronte dos inquisidores. O inquisidor-mor
tinha o aspecto de um demônio, patas, rabo, chifres, orelhas de macaco, uma
figura aterradora” (MIRANDA, 1990 [1989 ], p. 174).
No sonho de Gregório, o inquisidor que tanto
condenava as práticas demoníacas, surge como
a encarnação do próprio Demônio, numa inversão de papéis bem construída pela
escritora que transforma o juiz em réu. A imagem do sonho do poeta mostra uma
querela que realmente existiu neste período entre os sacerdotes dominicanos
(ordem do inquisidor-mor) que detinham o poder eclesiástico central na época do
julgamento decisão da pena que Antônio Vieira iria pagar.
As acusações que pesavam sobre o sermonista eram, principalmente, o seu
envolvimento com os judeus, e também suspeitas contra as ideias contidas em
alguns de seus manuscritos sobre o futuro de Portugal . Algumas produções
específicas fizeram de Vieira um herege aos olhos do Santo Oficio, dentre elas
estão os textos intitulados “Esperanças de Portugal, Quinto Império do Mundo”,
“História do Fu turo” e um manuscrito inacabado chamado Clavis Prophetarum.
Esses três textos encerram as frustradas profecias de Vieira quanto à
consolidação de Portugal como o Império do mundo
católico, centrado no rei Dom Sebastião. Essas críticas, que de fato existiram,
a parecem no romance na seguinte fala do narrador
Sim, existiam motivos para
que odiassem a ele, Antô nio Vieira. [...] Não existia gratidão nem lealdade,
não mais. Ele mesmo, que arr iscara sua vida tantas vezes em fidelidade à
Coroa, via-se agora como
um exilado. E nem ao menos podia, em paz, prosseguir seus escritos de sermões e
a interpretação das Escrituras, Clavis prophetarum (MIRANDA, 1990
[1989], p. 181
Vieira surge no romance como
vítima de um cristianismo ortodoxo que não entendeu seu projeto visionário para
a Coroa portuguesa e para a própria Igreja. Tudo o que fez fora para o
benefício do reino português, mesmo quando das contradições sobre os judeus e
sobre a escravidão do negro. Para a construção
de uma Colônia próspera e deleitosa, ele julgou necessário o sacrifício da mão
de obra africana. As profecias sobre o Quinto Império podem ser percebidas como uma espécie de
transposição, para o Novo Mundo, do sonho milenarista, dos mil
anos de felicidade na terra, mesmo que não seja em terreno português, mas ao
menos em uma de suas possessões: o Brasil.
No último capítulo do romance, intitulado “O destino”, vemos o fim de
todos os personagens do romance, inclusive da Bahia personificada. Através de
seus sermões, Pe. Vieira luta por justiça social e por uma Colônia livre de
pecados e vícios. Seu irmão, Bernardo Vieira Ravasco, recebe sentença favorável
ao crime contra o alcaide-mor e é substituído pelo filho Gonçalo Ravasco.
Antônio Vieira morre cego e surdo em 1697, acreditando no futuro
próspero e mais feliz para portugueses e brasileiros, ele nunca perdeu as
esperanças na grandiosidade do destino português. Seja por meio dos diálogos ou
pensamento dos personagens, seja por meio do discurso indireto ou do indireto
livre, o narrador oscila entre o jesuíta poderoso, o político astucioso, o
diplomata, o sebastianista sonhador e o homem decadente – desdentado, cego e
surdo.
O poeta Gregório de Matos retomado por Ana Miranda foi o da poesia
satírica, que pintou em seus poemas tanto retratos de personalidades políticas
e religiosas como
de prostitutas e populares da época. Como
bufão, ele circulava pelos diversos espaços sociais e era, relativamente,
aceito por todos e reverenciado por alguns, isto lhe permitia retratar uma
sociedade diferente daquela encontrada nos livros de história. E, enquanto
pintava a sociedade, o poeta esboçava para si mesmo um retrato com faces
diferentes: o religioso, o mulherengo, o político, o mediador, o difamador.
Assim, o que Ana
Miranda faz é misturar, mesclar discursos, arrancando molduras dos retratos
pintados pelos biógrafos, historiadores e literatos, compondo um novo painel. Boca
do Inferno é, pois, uma releitura: a ficção relê a história por meio
da literatura. Dessa forma, lacunas são preenchidas e certezas são
colocadas em dúvida, num processo de desvelamento de sentidos.
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Fonte:
Eduardo Vieira Gervásio: "PARAÍSO E INFERNO: IMAGENS DO NOVO MUNDO NA TRADIÇÃO COLONIAL E NOS ROMANCES DE ANA MIRANDA".(Tese apresentada ao Curso de Doutorado em Letras e Linguística da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás, para obtenção do título de Doutor em Letras e Linguística na área de concentração Estudos Literários. Orientadora: Profª. Drª. Maria Zaira Turchi). Goiânia, 2013.
Nota:
A imagem inicial inserida no texto não se inclui na referida tese.
As notas e referências bibliográficas de que faz menção o autor estão devidamente catalogadas na citada obra.
O texto postado é apenas um dos muitos tópicos abordados no referido trabalho.
Para uma compreensão mais ampla do tema, recomendamos a leitura da tese em sua totalidade.
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