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“Singular ocorrência”:
uma história de suspeita
“Mas
depois tornava a afirmar a aventura, e provava-me que era verdadeira, com o
mesmo ardor com que na
véspera tentara provar que era falsa; o que ele queria era acomodar a realidade
ao sentimento da
ocasião”.
A prostituição
é tema de inúmeros contos e romances, mas foi na época do romantismo que assumiu
um vulto especial, sobretudo com a difusão de A Dama das Camélias que é provavelmente o mito feminino mais popular
da era burguesa. O tema da prostituta
regenerada é muito caro ao romantismo, fornecendo um ângulo privilegiado de abordagem e interpretação da sociedade burguesa
que transformava o dinheiro em regente exclusivo de sentimentos e projetos do homem. No Brasil, Alencar
reatualiza o tema na figura de Lucíola, protagonista
do romance que intitula; e Machado o revisita
com maestria e num tom único, a partir de um novo prisma, em seu conto “Singular
ocorrência”.
Poucas
vezes é possível encontrar prostitutas como personagens na obra machadiana. A
Marocas, protagonista do conto citado, e Marcela, em Memórias Póstumas de Brás Cubas, são talvez as mais conhecidas. Machado
trata do tema, com a perspicácia que lhe é peculiar, abordando a questão do valor
de mercadoria que as coisas e pessoas assumem numa sociedade que se iniciava na
força do capital comercial e sua primeiras investidas na sociedade como um todo. Ou seja, o caráter de mercadoria do
prazer em circulação no mercado urbano é um elemento fundamental para a
história das cortesãs.
Em “Singular ocorrência”, Machado
vai um pouco além do tema da prostituição, mesclando-o com o da traição, o que
enriquece a história e ainda toca num ponto central da moral e dos bons
costumes: qual seria a punição para a mulher que trai e qual seria para o homem
que trai. Mais ainda, o poder do dinheiro entre classes, criando a ocasião mais
do que para a traição, para o engano. Por sua vez, a noção de engano reveste-se
de intenções caras à psicanálise, movendo desejos e pulsões próprias do humano,
ao lidar com as esferas afetivas e sexuais.
Neste conto, mais uma vez,
os sentimentos de uma mulher não são verbalizados em uma história, mas surgem
filtrados pela visão masculina. “Singular ocorrência”, assim como “A desejada das gentes”, é fruto de uma conversa
entre dois homens. Por conseqüência, a mulher
e seus desejos devem ser compreendidos a partir desse filtro. Mais ainda, o
narrador é testemunha direta da
história que conta, sendo amigo íntimo do protagonista, fato que terá algumas implicações, sendo a mais importante a cumplicidade
de sua visão de mundo: “Eu tinha a confiança de ambos. Jantávamos às vezes os
três juntos; e... não sei por que negá-lo, -- algumas vezes os quatro. Não cuide
que eram jantares de gente pândega; alegres, mas honestos”. Essa afirmação
ilustra também que na nova configuração social carioca, os padrões de
comportamento tornam-se mais elásticos, parecendo absorver mais facilmente os
desvios. Os amores ilegítimos e adúlteros entram definitivamente em cena. Mas,
certamente, essa não será uma rua de mão dupla, como veremos adiante.
O narrador
nos conta a história de Andrade, cujo sobrenome indicia sua origem. Vindo do
Nordeste, pertencia provavelmente a alguma família oligárquica: “vinte e seis
anos, meio advogado, meio político, nascido nas Alagoas, e casado na Bahia,
donde viera em 1859” .
Era casado e “era bonita a mulher dele, afetuosa, meiga e resignada; quando os
conheci tinham também uma filhinha de dois
anos”.
A resignação
da mulher do Andrade um termo é comum para descrever várias mulheres
machadianas. E provavelmente para descrever a situação de várias mulheres da sociedade da segunda metade do século XIX do
Rio de Janeiro. A mulher modelar dessa sociedade patriarcal deveria sublimar suas pulsões, dedicando-se
aos filhos e à casa. Quando esposa e sobretudo mãe, a mulher parece passar por
uma espécie de santificação às avessas, pois deve se enquadrar dentro das conveniências da moral do patriarcado
e merece todo o respeito do
marido. O respeito e a estima são tantos que o marido acaba por ir procurar
aquela que não é tão pura a ponto de ser preservada: a prostituta. Em palavras
mais claras, a mulher oficial é reservada para a procriação e a prostituta para
o prazer. A cisão existia tendo em vista a visão de que a prostituta era aquela
que não havia se rendido à domesticação e quase sempre é descrita no discurso masculino
como um ser sem valor. “Singular ocorrência” evidencia
essa visão masculina da prostituta desde suas primeiras linhas:
-- “Não é casada.
-- Solteira?
-- Assim,
assim. Deve chamar-se hoje D. Maria de tal. Em 1860 florescia com o nome familiar
de Marocas. Não era costureira, nem proprietária, nem mestra de meninas; vá excluindo
as profissões e lá chegará. Morava na rua do Sacramento. Já então era esbelta,
e, seguramente, mais linda do que hoje; modos sérios, linguagem limpa. Na rua,
com o vestido afogado, escorrido, sem
espavento, arrastava a muitos, ainda assim”.
Vemos que a
descrição da moça é permeada por uma ironia própria de quem se mantém numa posição não apenas distante mas
superior sobre quem fala. “Assim, assim” indica a situação dúbia da mulher em questão, arrematada pela indicação
de sua origem:
“Maria de tal”.
Ou seja, não há nome de família, sendo familiarmente conhecida como Marocas. Ou seja, sua posição social é gradativamente
desmantelada, perdendo o dona e a possibilidade de um sobrenome (de tal), restando-lhe somente um “nome
de guerra”: Marocas.
No
entanto, ao verificarmos o psiquismo das prostitutas do Segundo Império veremos
que a grande maioria delas é de classe baixa, e que não tiveram acesso aos bens
da cultura, aspirando, apesar de tudo, um marido, filhos – enfim, serem aceitas
como esposa e honesta, saindo “da vida”.
A história
de Marocas não é diferente, sendo quase um arremedo das heroínas românticas como Margarida Gauthier de A Dama das
Camélias. Moça pobre, cujo destino foi traçado pela falta de opções: “não era costureira, nem
proprietária, nem mestra de meninas; vá excluindo as profissões e lá chegará”.
Em sua juventude, era bela e com muitos homens que a desejaram: “Na rua, com o vestido afogado,
escorrido, sem espavento, arrastava a muitos, ainda
assim”.
Com o
destino selado, por mais que tente ter uma aparência de decência e honestidade,
dando esmolas na igreja e portando luto pela morte do amante, a ocupação fica
colada a ela, sem possibilidade de redenção – pelo menos frente aos que a
conheciam: “A Marocas sentiu profundamente
a morte, pôs luto, e considerou-se viúva; sei que nos três primeiros anos, ouvia sempre uma missa no dia aniversário.
Há dez anos perdi-a de vista. Que lhe parece tudo isso?”
Apesar de
tratar de uma questão cara às mulheres – tanto para a esposa, quanto para a amante
–, o domínio da narrativa deste conto é dos homens. Eles decidem não só o andamento
da história mas também o destino de suas
mulheres.
O narrador
encaminha a história, descrevendo os fatos a partir de seu ponto de vista. Já o
Andrade domina completamente a vida de Marocas: ele a ensina a ler, instala-a numa
casinha confortavelmente, ou seja, cuida de suprir suas necessidades básicas.
Marocas, pouco a pouco, perde
sua independência, largando seus clientes para poder ficar somente com o homem que
ela ama: “Marocas despediu todos os seus namorados, e creio que não perdeu pouco; tinha alguns capitalistas bem bons.
Ficou só, sozinha, vivendo para o Andrade, não querendo outra afeição, não
cogitando de nenhum outro interesse”. Assim como Margarida de A Dama das
Camélias, personagem que Marocas idealiza (“De noite foi ao Ginásio;
dava-se a Dama das Camélias; Marocas estava lá, e, no último ato, chorou como uma criança”), a
moça procura mostrar paixão pelo amante, abandonando todos os outros, vivendo exclusivamente para ele numa tentação de encontrar o
verdadeiro amor. Tenta, na verdade, encarnar o papel de sua heroína, o mais próximo possível de uma esposa:
doméstica, dependente, fiel, passiva. Inclusive suas atitudes se modificam,
tornando-se cheia de pudores: “este dito ia-lhe rendendo um beijo; o Andrade
chegou a inclinar-se; ela, porém, vendo que eu estava ali, afastou-o delicadamente
com a mão.” Esta atitude gera comentários entre o narrador e seu interlocutor:
“—Gosto desse gesto.
—Ele não
gostou menos. Pegou-lhe a cabeça com ambas as mãos, e, paternalmente, pingou-lhe o beijo na testa”.
As atitudes
castas e cheias de brio de Marocas vão despertando um sentimento de ternura por parte do Andrade. No entanto,
vemos que esse sentimento fica sempre no âmbito do
carinho dedicado a “outra”, pois o espaço da família é inexpugnável: “De
caminho disse-me a respeito da
Marocas as maiores finezas, contou-me as últimas frioleiras de ambos, falou-me do projeto que tinha de
comprar-lhe uma casa em algum arrebalde, logo que pudesse dispor de dinheiro;
e, de passagem, elogiou a modéstia da moça, que não queria receber dele mais do
que o estritamente necessário /.../ Na Gávea ainda falamos da Marocas, até que
as festas acabaram, e nós voltamos.
O Andrade deixou a família em casa, na Lapa, e foi ao escritório”. Vemos que há uma convivência
retórica entre a família e a amante. Falando da amante e se comovendo com sua simplicidade e decência, Andrade
compartilha momentos com sua família.
Na verdade, Marocas jamais poderá ocupar o espaço da esposa oficial; quando muito receberá uma “casinha” para assegurar-lhe o futuro.
A trama ganha movimento no dia
da festa de S. João, quando Andrade vai jantar com a família e Marocas ficou só, aludindo a outra heroína
de uma novela que traz o tema da prostituição: “ia fazer como a Sofia Arnoult
da comédia, ia jantar com um retrato; mas não seria o da mãe, porque não tinha, e sim do Andrade”. Esse episódio
suscitou a conversa citada no
parágrafo anterior: o Andrade parece ter compreendido a solidão da amada e
pensa em preencher esse espaço
dando-lhe uma casinha. Ou seja, os sentimentos de uma mulher como Marocas são preenchidos por coisas que
possam lhe ser fornecidas. A menção a heroínas românticas tenta mostrar que Marocas queria mais do que paixão,
queria o amor senão
verdadeiro, puro – impossível de ser conseguido para uma “moça de sua posição”;
pelo menos, estável. João Roberto Faria analisou em um artigo as relações entre
as peças teatrais citadas no texto e a
polêmica que o texto suscita a respeito da regeneração das prostitutas.
Diferimos um
pouco aqui do ponto de vista defendido por João Roberto, conforme mostraremos a
seguir em nossa análise. O autor acredita que há de fato uma motivação inexplicável e misteriosa na atitude de Marocas,
concordando assim com o narrador do conto. O caráter enigmático da atitude de Marocas já levou muitos
críticos a admitirem sua perplexidade – indo ao encontro, de certo modo, do
narrador, que não concorda com o amigo que afirmou ser pura e simplesmente “nostalgia da lama”. Como exemplo,
lembramos da afirmação de Antonio Candido: “Os atos e os sentimentos estão cercados
por um halo de absurdo e gratuidade,
que torna difíceis não apenas as avaliações morais, mas as interpretações
psicológicas”. Na verdade, o conto centra-se num enigma que não pode ser desvendado, não importa o ângulo de visão
A
impossibilidade de regeneração de Marocas é endossada, na trama, na visita que
um “tal Leandro” faz ao escritório do Andrade. Sem sobrenome, assim como
Marocas, “era um sujeito reles e vadio. Vivia a explorar os amigos do antigo
patrão”. De caráter duvidoso, veio pedir um empréstimo de dois ou três mil-réis
a Andrade, que lhe deu o dinheiro e notou que estava muito alegre,
interpelando-o a respeito do motivo: “o Andrade, que dava o cavaco por anedotas eróticas, perguntou-lhe se eram amores”.
A resposta afirmativa parece um pouco forçada: “Ele mastigou um pouco, e confessou que sim”. Com o
caminhar da narrativa nos questionaremos se Leandro não concorda com Andrade
somente para agradá-lo ou realmente passou
pela experiência descrita.
Leandro, apesar
de um “pobre-diabo”, afirma ter cruzado com uma mulher bem tratada que se
oferece a ele. Apesar de estranho, o narrador diz ser compreensível, pois “os pobres
também são filhos de Deus”. Novamente seus comentários reafirmam a marcante
visão de classe que separam pessoas
como Leandro e Marocas do mundo dos Andrades e dele próprio, narrador. O Andrade
suspeitou da história contada por Leandro e questionando-o chegou a conclusão que a mulher com quem
se encontrou seria Marocas: “Imagine como não ficou o Andrade. Ele mesmo não soube o que fez nem o que disse
durante os primeiros minutos,
nem o que pensou nem o que sentiu”. O sentimento de perda do objeto que era de sua
posse gerou um sentimento de vingança e rancor muito grandes. Mais ainda, se
ele traía a esposa, por que Marocas não poderia traí-lo já que sua origem não era
confiável? Andrade propõe um negócio ao Leandro: dá-lhe vinte mil-réis para que
ele fosse até a casa da moça desmascará-la.
Leandro “Hesitou um pouco, estou que por medo, não por dignidade, mas vinte mil-réis...”
Apesar de,
à primeira vista, a atitude de Marocas ser confirmada por Andrade, pelo próprio
Leandro – à custa de vinte mil-réis, é verdade – e pelo narrador-testemunha,
não há confirmação por parte de Marocas, parte diretamente envolvida na
história: “A cena que se seguiu, foi breve, mas dramática. Não a soube
inteiramente, porque o próprio Andrade é que me contou tudo, e, naturalmente,
estava tão atordoado, que muita coisa lhe escapou. Ela não confessou nada”. Vê-se
que o relato sofre influência de sentimentos tormentosos e atordoantes – isso
atua diretamente na fidedignidade do relato. Nunca temos acesso a todos os fatos
como ocorreram na verdade; mas a impressões do acontecido. Conforme levanta Roncari,124 a história de Andrade e Marocas ecoa em uma
outra, Dom Casmurro, na qual a falta de outro ponto de vista – o da mulher
diretamente envolvida (Capitu) – cria a ambigüidade do texto, gerando uma
atmosfera dúbia; a possibilidade da inocência de Marocas surge nas dobras do texto.
O texto mencionado
de Augier, Le mariage d´Olympe – peça escrita para contestar Dumas – argumenta
que todas as mulheres decaídas necessariamente sucumbem, cedo ou tarde. O conto de Machado utiliza os dois
textos para contrapor, provavelmente, uma terceira visão. Apesar de Marocas ter
uma visão romântica de sua condição, com os mesmos anseios de uma Margarida, ela
é julgada socialmente com o ponto de vista de Augier: nunca há redenção para
uma decaída: sempre que há uma oportunidade ela sucumbe – mas em nenhum momento
temos certeza absoluta de sua “nostalgia da lama”. Ela pode nunca ter
concretizado o ato – ou pode, mas os homens assim já assumiram seu ato, a
julgaram e condenaram. Ao ser desmascarada, desespera-se
e ameaça se matar. Esse desespero talvez tenha sido por se imaginar sem
possibilidade de salvação. Ou mesmo ante a realidade que destrói sua fantasia de
ser a mulher regenerada e feliz.
Mais ainda,
o texto é permeado por comentários masculinos a respeito de Marocas, tentando levar
o leitor a uma compreensão dos fatos que se assemelhe a visão de mundo deles: “Não lhe conto o que ouvi, os planos de vingança, as
exclamações, os nomes que lhe chamou,
todo o estilo e todo o repertório dessas crises”; “Na verdade, um sujeito reles,
apanhado na rua; provavelmente eram hábitos
dela?”
As atitudes subseqüentes de
Marocas, a fidelidade, a lealdade, o luto, contribuem ainda mais para a atmosfera
dúbia sobre suas motivações. O fato de Marocas ser uma prostituta pareceria ser justificativa
suficiente para compreendermos o que se passou no conto.
A
singularidade da ocorrência reside nas atitudes dessa mulher, aparentemente tão
cheia de vontade de mudar de vida. Mais ainda, apesar de se apaixonar por uma
prostituta, Andrade pressupõe posse exclusiva de seu objeto de amor: a presença
de Leandro surge como a de um usurpador de seu lugar. A simples suspeita da traição
parece mover fantasmas há muito perdidos, gerando um ciúme descomedido. Freud,
em “Um tipo especial de escolha de objeto feita pelos homens”, enunciou
que a escolha de uma prostituta como objeto amoroso pode se relacionar à experiência
do ciúme, mas não do modo como poderíamos imaginar: “o incomum é que se torna
alvo desse ciúme não o possuidor legítimo da pessoa amada [que no caso não há]
mas estranhos que fazem seu aparecimento pela primeira vez, em relação aos quais a amada pode ser induzida sob suspeita”.
A mulher
casta e de reputação irrepreensível não é interessante a esse tipo de pessoa e o
Andrade é alguém que se interessa por mulheres, voltando-se a aventuras
amorosas: “Estava ali, viu a distância uma mulher bonita, e esperou, já
alvoroçado, porque ele tinha em alto grau a
paixão pelas mulheres”.
Marocas
não foi a primeira, talvez nem a última; entre os dois criaram-se laços que parecem ter unido com felicidade as esferas
afetiva e sexual: “quando ele seguiu para o Norte, em comissão do governo, a afeição ainda era a mesma, posto que
os primeiros ardores não tivessem já a mesma
intensidade”.
Marocas,
já instalada confortavelmente, pois o Andrade lhe comprara uma casinha no Catumbi,
e já tendo a experiência da maternidade – apesar de o filho ter morrido aos
dois anos – , pode viver sua fantasia de mulher regenerada, que viveu um grande
amor. Ele não terminou tragicamente, como sua heroína romântica de A Dama das
Camélias; mas machadianamente, de modo bastante pragmático, lhe garantiu o futuro.
Essa certeza, no entanto, não lhe assegurou talvez a felicidade, ou seu oposto.
Enfim, não são simplesmente “coisas”,
como nos afirma o narrador, mas são conjecturas pois nunca ficaremos sabendo quais foram suas impressões da vida que levou: a narrativa
é uma construção dos homens.
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Fonte:
Fonte:
Marta Cavalcante de Barros: “Espirais do desejo: Uma
visão da mulher nos contos de Machado de Assis”. (Tese apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Teoria Literária, do Departamento de Teoria Literária e
Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade
de são Paulo, para obtenção do título de Doutor em Letras. Orientadora: Profa.
Dra. Adélia Bezerra de Meneses). São Paulo, 2002. Disponível em: www.caminhosdoromance.iel.unicamp.br
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