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A narrativa de O Sacrifício...
A
narrativa de O Sacrifício, embora moralmente mais ousada, parece ser uma
reconstrução de Um casamento no arrabalde. Isso é verificável na
semelhança dos enredos e personagens e pode ser confirmado nas palavras do
próprio autor, registradas na carta a Rangel de S. Paio, em 1879:
Não
advertiu no modo como se tratou alli do casamento de Paulo e Virginia [em O
Sacrifício]? Se advertiu, ha de reconhecer que fui sobrio n’este ponto. A
razão das suas curtas dimensões é porque o considerava tratado longamente no Casamento
no arrabalde. Para que repetições inuteis? O Paulo e Virginia do Sacrificio
são o Pedro e a Lucilla do Casamento; e não só estes, mas outros
personagens são communs ás duas narrativas. Demais eu tinha já commigo a sua
carta, e estava resoluto a completar com a segunda edição do primeiro trabalho
a historia que vem amplamente contada no ultimo. Quem ler este na Revista
Brazileira, deve ler o Casamento no arrabalde. São muito differentes
os estylos; mas ha razão para isto: sobre a penna que escreveu o Sacrificio pesam
mais dez annos. O publico dirá se o escriptor ganhou com esta dezena, que se
não lhe augmentou o immenso caminho para a immortalidade, certo lhe encurtou o
da sepultura.
Aqui,
Franklin Távora se remete aos comentários do colega a respeito do folhetim O
Sacrifício, saído no mesmo ano da carta na Revista Brasileira. O
autor considera esta narrativa – a última de sua série de produções,
incorporada como quinto livro da Literatura do Norte – uma versão
“amplamente contada” da história de Um casamento no arrabalde. A
insistência na repetição de enredos e estruturas romanescas, ao longo do
desenvolvimento do projeto literário, sugere, mais uma vez, uma busca pelo
reconhecimento público e pela consagração, a fim de encurtar “o imenso caminho
para a imortalidade”. Depois de apostar no “romance histórico”, sem sucesso de
ampla recepção, Távora decide investir no “romance de costumes”. Admite ter
espelhado alguns personagens de O Sacrifício nos de Um Casamento no
arrabalde, destacando o fato de ter batizado o novo jovem casal, inspirado
em Pedro e Lucila, de Paulo e Virgínia. Com efeito, a associação com a obra de
Bernardin de Saint-Pierre é declarada pelo autor, na carta, e reiterada pelo
narrador na ficção, o qual faz comparações entre os idílios retratados nos dois
romances. Mas, embora Távora tenha emprestado os nomes de Paulo e Virgínia aos
personagens de O Sacrifício, o efeito não é maior do que o de uma
homenagem. Apreciada pelo autor desde as Cartas a Cincinato, a obra francesa
é para ele “um monumento na literatura”:
Paulo e Virginia é um monumento na litteratura, justamente porque o
theatro descripto, e amor sonhado, a ingenuidade, a pureza, o devotamento dos
typos estão na propria natureza, dentro das suas amplissimas raias e multiplas
possibilidades.
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Fonte:
Fonte:
Cristina
Betioli Ribeiro: “um norte para o romance brasileiro: Franklin Távora entre os
primeiros folcloristas”. (Tese apresentada ao programa de Teoria e
HistóriaLiterária do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL)da Universidade
Estadual de Campinas (UNICAMP),como requisito para obtenção do título de Doutor
emTeoria e História Literária, na área de LiteraturaBrasileira. Orientadora:
Prof.ª Dr.ª Márcia Azevedo de Abreu). Instituto de Estudos da Linguagem.
Unicamp – FAPESP - Campinas / 2008
Meu Irmão eu não quero ler o livro e dificio só colocar o resumo do livro o sacrificio de Franklin Tavora.
ResponderExcluirconcordo e dificil
Excluire difcio mesmo
ExcluirEdifício mesmo esas coisa né
Excluiresse argumento me parece devidamente concreto
ExcluirEdifício parece concreto
ExcluirConcordo!
ResponderExcluirTbm
ResponderExcluirQueria só o resumo
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