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Diniz era, além de jurista e jornalista, romancista e poeta, “[...] deixando
180 trabalhos, onde o talento anda a par da erudição”. Entre suas obras
destaca-se o seu polêmico A carne de Jesus, de 1910, sobre o qual a
acadêmica Edith da Gama e Abreu lançou um protesto, deixando escrito: “Foi esse
livro o grande erro de Almáquio. [...] Só a pobre falibilidade do homem, na
mesmice do irresponsável, levantaria outrora o patíbulo do Calvário, como talha
hoje a cruz de um diagnóstico...”. (GAMA E ABREU, 1942, p. 152-153).
Avulta, como dos mais importantes relatos biográficos de Almáquio
Diniz, o discurso de Gama e Abreu, que serve ainda para apontar os maiores
reveses da existência do escritor, assim descritos: “E viu destruídas diante de
si três grandes ambições, talvez as mais intensas: entrar na Academia
Brasileira de Letras, ser catedrático da Faculdade de Direito do Rio de
Janeiro, representar seu Estado no Parlamento Nacional”. (GAMA E ABREU, 1942,
p. 154).
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Fonte:
Benedito Veiga: “O papel de Almachio Diniz”. In: Revista da Academia de Letras da Bahia, n. 49, dez. 2010 – Salvador: Academia de Letras da Bahia, 2010
Fonte:
Benedito Veiga: “O papel de Almachio Diniz”. In: Revista da Academia de Letras da Bahia, n. 49, dez. 2010 – Salvador: Academia de Letras da Bahia, 2010
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