07/12/2013

O Maravilhoso Mundo de Darwin, de Iba Mendes

Para baixar este livro gratuitamente em formato PDF, acessar o site  do “Projeto Livro Livre”: 
Os livros estão em ordem alfabética: autor/título (coluna à esquerda) e título/autor (coluna à direita).


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A Ideologia Darwinista 
No prefácio do livro “A Falácia Genética: A ideologia do DNA na imprensa”, Gildo Magalhães, professor de História da Ciência da Universidade de São Paulo, escreve: “Um bom exemplo de ideologia científica dominante é o darwinismo, certamente a mais conhecida das teorias evolutivas da vida. Nascida no seio do liberalismo econômico e na linhagem do empirismo britânico, a teoria darwinista é hoje amplamente ensinada como um paradigma, após as adaptações advindas dos crescentes conhecimentos da genética. Uma das aplicações atuais mais notórias dela é a sociobiologia, que mais recentemente vem cumprindo o papel antes desempenhado pelo chamado darwinismo social.”

Eis o objetivo deste livro: tratar o darwinismo, não como uma teoria científica, mas em seu aspecto essencialmente ideológico. Para isso, vali-me de uma série de artigos, críticas e citações, compilados de debates e publicações desde 2006, a maioria dos quais publicados em nosso blog Humor Darwinista, todos abordando a temática evolutiva, em seus mais variados aspectos. São textos escritos num estilo simples e bem humorado, sem qualquer pretensão científica, porém, muito bem referenciados em cientistas e pensadores renomados, muitos dos quais oriundos do próprio seio do darwinismo. 

Esperamos assim dar nossa ínfima contribuição a um debate desproporcional, no qual a unanimidade acadêmica, o que envolve grande parte da mídia, tal qual nos antigos tempos do Flogístico, busca por todos os modos calar e desacreditar os que não se deixam guiar pela nomenclatura científica vigente, rotulando-os dos mais variados adjetivos, todos com conotações pejorativamente religiosas, ignorando que, como bem escreveu Rémy Chauvin, em "O Darwinismo ou o Fim do Mito": "não há apenas dois partidos, mas três: acreditar em Darwin, acreditar na criação sob a forma mais ingênua, ou o terceiro partido, o mais objetivo: confessar que se sabe demasiadamente pouco para se poder avançar uma conclusão, seja qual for... Esta última conclusão é a que tem a minha preferência, e não sou o único a aderir a ela." 

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