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Helena
Numa
sociedade cujos valores eram moldados dentro dos parâmetros patriarcais, a personagem Helena, de início, corresponde a
todos os atributos de mulher no perfil tradicional
da sociedade da época. Ela se mostra bondosa, cheia de virtudes e submissa, demonstrando singeleza em seus atos, conforme
os padrões morais e românticos da época.
Era uma moça de dezesseis a dezessete
anos, delgada e sem magreza, estatura um
pouco acima da mediana, talhe elegante e atitudes modestas. A face, de um moreno-pêssego, tinha a mesma
imperceptível penugem da fruta de que
tirava a cor; naquela ocasião tingiam-na uns longes cor-de-rosa, a princípio mais rubros, natural efeito do
abalo. As linhas puras e severas de rosto
parecia que traçara a arte religiosa. Se os cabelos, castanhos como os olhos, em vez de dispostos em duas grossas
tranças lhe caíssem espalhadamente sobre
os ombros, e se os próprios olhos alçassem as pupilas ao céu, disséreis um daqueles anjos
adolescentes que traziam a Israel a mensagem
do Senhor. Não exigiria a arte maior correção e harmonia de feições, e a sociedade bem podia contentar-se
com a polidez de maneiras e a gravidade
do aspecto. Uma só cousa pareceu menos aprazível ao irmão: eram os olhos, ou antes o olhar, cuja
expressão de curiosidade sonsa e suspeitosa
reserva foi o único senão que lhe achou, e não era pequeno (ASSIS, 2004,
p. 21).
Pelo
perfil de Helena demonstrado acima, pode-se notar que ela representa o projeto de uma mulher idealizada. A personagem
é descrita como um anjo em sua formosura.
Conforme Camargo, “a comparação de Helena a um anjo traz para a cena do texto, novamente, o jogo da máscara – a
máscara da personagem, angelical, que vai se contrapor à sua maldade dissimulada e
fraudulenta” (CAMARGO, 2005, p. 49). A suposta
irmã que chega e altera a ordem austera da casa, irá mudar seu comportamento à medida que a história avança, e descobriremos
que, na verdade, ela não tinha nenhuma filiação
paternal com os membros da família Vale, revelando assim, aos leitores, sua falsidade moral. Helena é desmascarada, quando
a família Vale descobre o seu segredo. Além
de não ser filha do Conselheiro, trazia junto de si seu legítimo pai.
Pela
narrativa, Helena é filha de Ângela, cujo nome advém de “anjo”, seres “intermediários entre Deus e os homens [...]
mensageiros, condutores de astros, executores
de leis e protetores dos eleitos” (CHEVALIER; GHEERBRANT, 2002, p. 60). No entanto, o narrador apresenta uma personagem
que, apesar do nome “Ângela”, produz
ações que nada têm de angelicais. Ângela foge da casa paterna, amasiando-se com o pai de Helena, Salvador, homem de poucos
dotes e passa a viver em Montevidéu e,
mais tarde, no Rio de Janeiro. Conforme o narrador, o próprio Salvador já
dizia: “Ângela podia ser um obstáculo à
minha carreira” (ASSIS, 2004, p. 125), tal como aconteceria. O marido, ao retornar de uma
viagem de última hora para visitar seu pai doente, descobre que Ângela estava amasiada
com outro homem, o Conselheiro Vale. Além
disso, ela oculta do Conselheiro Vale que vivia maritalmente com Salvador e mente para sua filha, Helena, dizendo que seu
pai havia morrido.
Necessário
se fez apresentar um pouco do perfil dessa mulher para entendermos melhor a origem de Helena, tendo em vista que
o próprio pai, Salvador, afirma: “Eu devia
contar com as resoluções súbitas e prontas dessa menina; há ali uma costela de sua mãe” (ASSIS, 2004, p. 133). Nesse trecho,
fica evidente que o pai biológico de Helena
acredita que esta se espelha em sua mãe, colocando sempre o interesse pessoal acima do sentimental. De acordo com essa
afirmativa, pode-se crer que o que valia para Helena era ascender socialmente, como sua mãe.
Helena, comparada pelo narrador a um anjo,
filha de uma mulher denominada Ângela, possuindo, segundo o pai, uma costela da mãe, reduplicaria a simulação de sua
progenitora, produzindo a dissimulação de sua imagem e desejo.
Conforme
Therezinha Mucci Xavier, as heroínas machadianas são geralmente mulheres fortes, que possuem “voz dentro da
sociedade”, diferentemente daquelas apresentadas
muitas vezes com perfil de mulher submissa e frágil, idealizadas pelos românticos da época. Segundo a autora, as
heroínas machadianas
[...] não são mulheres oprimidas,
castradas, cabisbaixas, sem o poder de emitir
suas opiniões, deixando que pertença ao marido a palavra final. Pelo contrário, muitas vezes as personagens femininas
são apresentadas com características
mais marcantes que as masculinas, sendo mais seguras de si, dotadas de maior força moral (XAVIER, 1986, p. 33).
Esse
é o caso de Helena, mulher que transgride a lei paterna ao não aceitar o que lhe foi destinado pela sociedade. O próprio
narrador já a define assim: Helena “conseguia
polir os ásperos, atrair os indiferentes e domar os hostis” (ASSIS, 2004, p. 42
25). Helena parece ter controle sobre
todos que estavam à sua volta, sabia lidar com todas as
situações, debatia temas como política e escravidão. Ela conseguia debater, em nível de igualdade com Estácio, cuja formação
e classe social eram superiores às dela. Ciente de sua posição social, para atingir
seus objetivos, Helena não se submete inteiramente
às leis sociais e ao moralismo convencional.
Para
Lúcia Miguel Pereira, o egoísmo faz parte das ações das personagens machadianas
quando se trata de ascensão social e manutenção de poder:
O universo de Machado de Assis é, em
grande parte, uma expressão do egoísmo. Egoísmo da natureza, que sacrifica o
indivíduo à espécie; egoísmo da sociedade, que, para manter seus estatutos, não
hesita em acorrentar as criaturas desgraçadas; egoísmo da família, tudo
subordinando às suas convenções; o egoísmo de cada ser, exigindo sempre dos
outros muito mais do que lhes dá
(PEREIRA, 1957, p. 77).
O
egoísmo das personagens femininas machadianas está ligado diretamente à luta para elevar-se à classe diferente daquela a
qual pertencem, pois, muitas vezes, elas vêm de uma classe social desprovida de vantagens
econômicas e tentam fixar-se em classes mais
elevadas. Uma das formas que muitas delas utilizaram para conseguir se realizar
socialmente foi o casamento, embora,
muitas vezes, decidido de forma estritamente racional, sem nenhum envolvimento afetivo.
Helena não buscava um casamento, mas um
lugar na sociedade que a herança poderia lhe conceder. Dessa forma, mesmo o objeto de interesse sendo outro, o objetivo é
o mesmo, a ascensão social. Vejamos sua atitude,
logo que chegou à sua nova casa, tendo que enfrentar a repulsa de dona Úrsula ao seu convívio familiar:
Como falassem da casa, Estácio disse à
irmã:
– Esta casa é tão sua como nossa; faça de
conta que nascemos debaixo do mesmo teto. Minha tia lhe dirá o sentimento que
nos anima a seu respeito.
Helena
agradeceu com um olhar longo e profundo. E dizendo que a casa e a chácara lhe pareciam bonitas e bem dispostas,
pediu a D. Úrsula que lhas fosse mostrar
mais detidamente. A tia fechou o rosto e secamente respondeu:
– Agora não, menina; tenho por hábito
descansar e ler.
– Pois eu lerei para a senhora ouvir,
replicou a moça com graça; não é bom cansar
os seus olhos; e, além disso, é justo que
me acostume a servi-la. Não acha?
Continuou ela voltando-se para Estácio.
– É nossa tia, respondeu o moço.
– Oh! Ainda não é minha tia! Interrompeu Helena. Há de sê-lo quando me conhecer de todo. Por enquanto somos estranhas
uma à outra; mas nenhuma de nós é má.
Estas palavras foram ditas em tom de graciosa submissão. A voz com
que as proferiu era clara, doce,
melodiosa; melhor do que isso, tinha um
misterioso encanto, a que a própria
D. Úrsula não pôde resistir (ASSIS,
2004, p. 22, Grifos nossos).
Percebe-se
que, em todo o tempo, Helena procura fazer de tudo para agradar aos “seus familiares”, demonstrando uma “graciosa
submissão”. Mesmo com toda a repulsa de
sua “suposta” tia, dona Úrsula, ela continuava firme em seu intento: conquistar
o coração “seco” de sentimentos daquela
mulher e, ao mesmo tempo, a confiança da família Vale. O tom de voz da heroína
continuava o mesmo, “claro, doce e melodioso”. Essa atitude, aos olhos de Schwarz, é um
“prolongamento do catolicismo” por parte de Machado e, ao mesmo tempo um esforço da
protagonista para fazer-se aceita numa realidade
diferente da sua. Na visão de Camargo, essa postura de Helena tem a cumplicidade do narrador, quando procura
reforçar a imagem de uma “boa moça” pobre,
meiga, dedicada e submissa; o narrador utiliza dessa estratégia para seduzir o leitor com um perfil de mulher idealizada e
que possui bons sentimentos (CAMARGO, 2005,
p. 51). No entanto, no decorrer da narrativa, o leitor irá descobrir uma Helena
com atitudes nada convencionais para uma
personagem feminina romântica. Helena irá montar a cavalo, como uma perfeita amazona,
logo após pedir a seu irmão, Estácio, que a ensinasse a cavalgar:
Helena tinha um pé sobre o tamborete;
repetiu ainda o nome da égua, como quem
refletia sobre ele, sem que o irmão percebesse que não era aquilo mais do que um disfarce. De repente, quando ele
menos esperava, Helena deu um salto, e
sentou-se no selim. A égua alteou o colo, como vaidosa do peso. Estácio olhou para a irmã, admirado da
agilidade e correção do movimento, e sem
saber ainda o que pensasse daquilo. Helena olhou para ele.
– Fui bem? Perguntou sorrindo.
– Não podias ir melhor; mas o que me
admira... (ASSIS, 2004, p. 35).
Considerando
que ela acabara de sair de um convento, o fato de saber cavalgar com tanta maestria é, no mínimo, estranho. Soa
inverossímil, o que muitas vezes é plenamente
aceitável nas narrativas dos folhetins. Camargo vê essa questão da seguinte forma:
[...]
para quem a literatura sempre foi um jogo, o verossímil passa a ser algo que só interessa ao desenvolvimento da trama.
Não há uma tentativa de ser cópia da realidade e, sim, em se fazer a
encenação textual. Portanto, o fato de
Helena montar a cavalo é um trunfo na voz desse narrador que quer desestabilizar o mito através da impetuosidade
da personagem, que, ao contrário das
outras personagens do texto, é ativa diante de seu destino (CAMARGO, 2005, p. 52).
Alfredo
Bosi afirma que a máscara é a defesa do indivíduo numa sociedade. Essa ideia pode muito bem ser aplicada aos
personagens de Helena:
A máscara é, portanto, uma defesa
imprescindível, que vem de longe, de muito
longe, como o pelo do urso e a cabana de paus arrumadas pelo selvagem para se proteger do sol, do vento, da
chuva. Se toda civilização é um esforço
de defesa contra a madre-madrasta (“sou tua mãe e tua inimiga”), por que negar ao deserdado social o direito de
abrigar-se à sombra do dinheiro e do
poder? Por que exigir que ele se furte ao “estatuto universal”, pregado pela própria natureza: “quem não
devora é devorado [...] (BOSI, 2003, p. 87).
Nesse
caso, a máscara seria um dos meios de sobrevivência utilizados por Helena para conseguir realizar seus planos e
enfrentar os ataques de uma sociedade que buscava a preservação da ordem e da honra da família
patriarcal. Numa sociedade que deixa em segundo
plano a “essência do sujeito” para valorizar as “aparências”, “segunda natureza”, a personagem Helena age como tal,
dissimula. Assim, Helena, ao utilizar a “segunda
natureza”, disfarça ser o que não é, tal qual a sociedade também o faz; tudo para manter as aparentes conveniências.
Sidney
Chalhoub propõe uma leitura sobre Helena, ao afirmar que Machado descreveu a ideologia senhorial, explorando os
conflitos existentes na classe dominante. Para o historiador, Machado com seu romance,
nos
[...] lança no bojo dos antagonismos de classe
constitutivos dessa política específica
de domínio. [...] A chave do problema, talvez a chave do livro, consiste em perceber que há na personagem
Helena, apesar das aparências em
contrário, uma visão de mundo que lhe é própria, e que não pode ser entendida se referida apenas à ideologia
senhorial (CHALHOUB, 2003, p. 23-24).
Baseando-se
no trecho mencionado anteriormente, sobre as aulas de equitação que Estácio propunha a Helena, Chalhoub afirma
que, no contexto, Helena, apesar de ter posição
social inferior à de Estácio, conseguia manipular as ações do rapaz para satisfazer suas próprias conveniências, ou
seja, conhecia “perfeitamente as cadeias de causa e efeito” nas quais Estácio foi educado.
Por exemplo, mesmo sabendo cavalgar, não
tirou o direito dele de ensiná-la. Helena tinha consciência de que, na
sociedade na qual ela estava inserida,
Estácio representava a força de uma tradição advinda daqueles que se intitulavam detentores da ordem, do
poder econômico e social. Nesse caso, a vontade
dele sempre iria prevalecer (CHALHOUB, 2003, p. 25).
Ainda
de acordo com Chalhoub, ao acompanhar os movimentos de Helena, percebe-se que “há sempre uma possibilidade de
a rapariga estar mentindo, ou estar omitindo
coisas, e logo ela não é confiável” (CHALHOUB, 2003, p. 26). Helena é capaz de dissimular para conseguir o que
deseja e, com todo o seu senso crítico e astúcia, consegue contra-argumentar quando
Estácio, demonstrando sua superioridade em
relação a ela, adverte: “Vença primeiramente o medo”. A moça responde, de imediato: “Não sei o que é medo”. Admirado da
resposta da moça, Estácio procura manter
sua posição de orientador, ironizando a braveza de Helena como amazona, afirmando que ele, sim, sabia o que era medo.
Helena, contudo, rebate: “O medo é um preconceito
dos nervos. E um preconceito desfaz-se; basta a simples reflexão” (ASSIS, 2004, p. 34).
Assim,
Helena, ao dialogar com Estácio, procura interpretar as relações sociais nas quais ela estava inserida. Para Chalhoub,
ela “[...] decerto conhecia e compartilhava os significados sociais gerais que,
regidos por Estácio e criaturas semelhantes, reproduziam aquele universo de
relações sociais” (CHALHOUB, 2003, p. 24). Helena sabia que, nessa sociedade, sempre a palavra
do homem prevalecia sobre a das mulheres.
Além disso, sendo ela uma bastarda que buscava um lugar nesse meio, não havendo outra forma de encarar essa dominação,
usava as armas que possuía, nesse caso,
o artifício da argumentação e, ao mesmo tempo, da submissão, quando achava conveniente, sempre demonstrando sutileza e
moderando a dose na utilização das palavras
e nos gestos.
Essa
postura de Helena é justificada pelo fato de que ela trazia junto de si um conflito. A moça tinha consciência de que sua
posição social não era aquela, e para manter
toda a farsa planejada por seu suposto pai, o Conselheiro Vale, e satisfazer a ganância de seu pai biológico e sua, seria
necessário mascarar as ações.
Ciente
de que precisava dissimular para conseguir se manter no poder e consequentemente realizar seu projeto, Helena,
dependendo da ocasião e da pressão recebida,
às vezes se comportava como uma moça “submissa”, outras vezes, como “rebelde”. Por exemplo, logo após ter
explicado a Estácio a artimanha que utilizara para induzi-lo às aulas de equitação, ela
demonstra-se submissa, quando é repreendida por ele: “– Já lhe negamos algum prazer que
desejasse? Helena estremeceu e ficou igualmente
séria. – Não! Murmurou; minha dívida não tem limites (ASSIS, 2004, p. 36, Grifo nosso). Nesse diálogo, podemos imaginar
que a resposta de Estácio a Helena foi um
tanto agressiva, mas o que nos surpreendeu foi a postura de Helena quanto a
essa reposta, parecendo ser uma pessoa
totalmente submissa ao irmão.
Assim,
podemos dizer que Helena utiliza o princípio da cordialidade, conservando a máscara da bondade. Quanto à cordialidade,
tomamos como base a definição de Sérgio
Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil. Segundo o historiador, a cordialidade é o que distingue as relações dos brasileiros
em sociedade, e o homem cordial possui a
[...] lhaneza no trato, a hospitalidade,
a generosidade [...]. Seria engano supor que essas virtudes possam significar “boas maneiras”,
civilidade. [...] Nossa forma ordinária
de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez. Ela pode iludir na aparência – e isso
se explica pelo fato de a atitude polida
consistir precisamente em uma espécie de mímica deliberada de manifestações que são espontâneas no “homem
cordial”: é a forma natural e viva que
se converteu em fórmula. Além disso a polidez é, de algum modo, organização de defesa ante a sociedade.
Detém-se na parte exterior, epidérmica
do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência. Equivale a um disfarce que
permitirá a cada qual preservar intatas
sua sensibilidade e suas emoções
(HOLANDA, 1984, p. 106-107).
A
cordialidade, dessa forma, está inserida no comportamento do brasileiro e se constitui, ao contrário da polidez, de algo
internalizado. Para o historiador, o povo brasileiro, é, então, em essência, um ser
cordial. Machado distingue entre a polidez e a cordialidade, principalmente por meio de suas
personagens femininas, como é o caso de Helena,
que procura fazer de tudo para agradar e dar provas de seu mérito à sua nova família. Para Camargo, Helena “disfarça-se em
algo que não é senão a fabricação de um outro
eu” (CAMARGO, 2005, p. 31). A cordialidade da personagem é bastante funcional como as dos demais personagens e
serve para apontar como Machado de Assis
entendia o que a máscara significava para as relações sociais na sociedade paternalista.
Helena, apesar de sua pouca idade, aprendeu cedo, assim como Machado, quais seriam as regras dessa sociedade e o que
se esperava dela, jogou o jogo e perdeu.
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Fonte:
A
Máscara do Pai Morto: “Estudo sobre o Paternalismo em Helena e Casa velha, de machado de Assis” (Dissertação
de mestrado apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Letras: Estudos
Literários, da Universidade Estadual de
Montes Claros, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Letras – Estudos Literários. Área de concentração: Literatura Brasileira Linha de Pesquisa: Tradição e Modernidade Orientador: Prof. Dr. Fábio Figueiredo Camargo). Montes Claros, 2011.
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