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A mortalha de Alzira:
romantismo exacerbado e cientificismo
Obra romântica, a Mortalha de Alzira? Tanto melhor:
esquecemos o que estamos vendo, para ver o que viam Gautier e Hugo. Tem o
defeito de ser um romance, cuja ação se desenrola em França? Tanto melhor! O
que se está agora desenrolando no Brasil só pode perturbar a digestão e
desesperar a alma.
O livro é bom. Tanto basta. Vítor Leal fez bem em
abandonar as penas de pavão com que revestia as suas asas de gralha, e Aluísio
Azevedo fez bem em assinar este livro. O livro é bom. Que podemos exigir além
disso?
A mortalha de Alzira, publicado em 1894, é uma obra em que a ciência médica,
o discurso bíblico, o método cartesiano, as narrativas góticas de vampiro, o mito
da caverna, o discurso religioso, a cultura importada, o cientificismo são
alvos de paródia e polêmica. Embora a narrativa não se passe no Brasil e no
século XIX, a polêmica instaurada nessas dimensões nos coloca em contato com o
tempo do escritor. Aqui, podemos nos valer de uma crítica clássica da historiografia
literária brasileira para ampliar essa afirmação de que Aluísio Azevedo, mesmo
optando por outro cronotopo, faz uma narrativa em que se reconhece o contexto
local em diálogo com o europeu. Machado de Assis, em Instinto de
Nacionalidade, a partir de uma argumentação dialética, destaca que a
literatura brasileira se vale da estetização explícita da cor local, mas não se
restringe a essa vertente, pois a brasilidade não se mede somente em âmbito
vocabular e descritivo do ambiente natural e social brasileiro. A brasilidade
da literatura brasileira está no sentimento íntimo que perpassa a
linguagem do escritor, fazendo-o homem de seu tempo e de seu país. Seguindo
essa argumentação, acreditamos que em A mortalha de Alzira, Aluísio Azevedo,
mesmo plantando a narrativa em outro cronotopo (França, século XVIII, pré-Revolução
Francesa), não deixa de falar sobre o Brasil, pois a linguagem do escritor está
imersa socialmente e o contexto social imediato é também estruturante interno
do discurso. Verifiquemos essas marcas temporais e espaciais na narrativa.
O romance é anticlerical,
uma das facetas do naturalismo brasileiro e um dos temas reiterados por Aluísio
Azevedo. Lembremo-nos do romance O mulato, em que a corrupção do clero
maranhense é um dos temas principais do romance à medida que um dos principais
antagonistas do herói, Raimundo, é o Cônego Diogo, que tipifica a parte
corrupta da igreja católica em seu autoritarismo, obscurantismo e parasitismo
social. Essa ligação intratextual e intertextual, pois os romances realistas do
período também tematizam a questão clerical, favorece o fortalecimento de uma memória
literária local, ligando Aluísio Azevedo ao seu tempo e país. Outro elemento que
ancora o romance-folhetim no século XIX, no Brasil, é a problematização das idéias
cientificistas. A elaboração narrativa da Corte parisiense de Luís XV em oposição
às idéias cientificistas e aos ideais revolucionários-democráticos da personagem
Dr. Cobalt, médico, pode ser lida como uma alegoria do comportamento da elite
brasileira, escravocrata, patriarcal e autoritária que resiste à entrada de vários
ideais e práticas progressistas-burguesas. Demarcando-se, ainda, esse paralelo
entre o lá e o cá, Aluísio Azevedo retrata a cultura e a vida da elite
francesa, desmerecendo-as. Essa opção de Aluísio Azevedo por pintar
negativamente o ambiente francês não é gratuita, pois no século XIX a elite
local endeusava e valorizava a cultura da elite francesa. Criticando-se esta,
problematiza-se a dependência cultural da sociedade brasileira.
Além desses aspectos que
trazem a obra para o presente do escritor, embora ela se passe em outro
cronotopo, verificamos que em A mortalha de Alzira a narrativa se
articula como um discurso múltiplo. Essa pluralidade discursiva aponta para uma
sociedade em formação, construindo-se a partir de sistemas e práticas sociais
em contradição: o liberalismo, o escravismo, as práticas de favor, o patriarcalismo,
a integração e a dependência em relação ao mercado capitalista europeu, como já
destacamos neste estudo. Essa complexa e contraditória teia econômico-social
não pode ser falada por uma linguagem única e homogênea. Acreditamos que o sentimento
íntimo de que fala Machado de Assis se efetiva nessa multiplicidade de
linguagens, pois é aí que se embatem as forças sociais múltiplas, revelando-se
o conflito que vive o contexto brasileiro, dividido e estruturado entre a velha
ordem e a nova. O escritor, sendo um homem de seu tempo e de seu país, apresenta
uma linguagem situada em que o onde e o quando parece se formalizarem
a partir da multiplicidade de linguagens. Não podemos esquecer que Aluísio
Azevedo está escrevendo em um tempo de transição entre a velha e a nova ordem.
Esse tempo de transição é propício ao conflito ideológico-lingüístico. Essas
várias linguagens de que se compõe o romance-folhetim A mortalha de Alzira parece-nos
que não convivem em harmonia, pois ocorre uma carnavalização de inúmeros
discursos e valores culturais na narrativa. Na obra, a carnavalização atinge
valores consagrados como o discurso bíblico, valores da igreja católica, a linguagem
científica, a filosofia platônica, o método cartesiano, a cidade de Paris e seus
valores culturais.
A mortalha de Alzira também apresenta inúmeras peripécias. Em termos gerais,
a narrativa conta as aventuras amorosas entre o padre Angelo e Alzira, mulher
aristocrática, vaidosa, aventuresca, algoz dos seus amantes, rica cortesã em Paris.
Alzira é também essencialmente romântica e deseja, tal qual a personagem Filomena
Borges, um amor e um amante extraordinários: “Mulheres da minha espécie,
caro poeta, só amam, quando as fascina qualquer cousa extraordinária, muito
extraordinária! Seja o que for, mas que seja extraordinária.” (AMA, p.93).
Alzira encontra em Angelo esse ser extraordinário (Angelo, criado em um
claustro, é puro e virgem sexualmente), mas só pode desfrutar desse amor após a
sua morte. Já defunta, nos sonhos do padre, a cortesã mantém um caso amoroso e
de infinitas aventuras com Angelo. Alzira vampiriza Angelo a partir dos sonhos,
pois este, no decorrer da narrativa, deseja o tempo todo estar dormindo para
ter com a amante. Aos poucos, o padre vai desistindo de sua vida real para
somente viver em função da experiência onírica.
Esse dispositivo de uma
vida dupla entre o viver cotidiano, odiado, negado e a experiência onírica onde
o desejo e sua satisfação são concretizados também ocorre em O homem,
romance considerado como o mais ortodoxo em relação às idéias cientificistas
sobre a histeria feminina. Estabelece-se um diálogo interessante entre o romance-folhetim
e a obra considerada literária. Porém em A mortalha de Alzira, o discurso
científico sobre a histeria é dado por uma personagem falível, o Dr. Cobalt, e
em O homem é dado por um narrador em terceira pessoa, impessoal e que representa
a voz da ciência, da verdade e da autoridade, imperando uma narrativa mais
fechada em que a tese da histeria é tomada por um único prisma, o da ciência da
época. Em A mortalha de Alzira, a narrativa é menos monológica, pois
ocorre uma relativização do discurso científico. O narrador não endossa
totalmente as palavras e as crenças da personagem que tipifica o discurso
científico-médico.
Em A mortalha de Alzira
o discurso cientificista invade o romance-folhetim.
Essa invasão, no entanto,
é também polêmica, pois não se dará sem críticas. O discurso médico, na figura
do Dr. Cobalt, é revelado como um discurso de autoridade, mas também autoritário.
Sendo autoritário, acaba perdendo em valor heurístico. Não é o narrador que o
detém e o publica em terceira pessoa, mas uma personagem dotada de contradições
que não paira acima de todos tal qual o narrador onisciente que ocupa um lugar
fora da história, das contingências, das limitações. O discurso científico se
aloja em uma personagem, distanciando-se dessa maneira dos romances
estritamente real-naturalistas em que a terceira pessoa o detém.
O narrador nessa obra se
deleita em maldizer a sociedade da época. A partir de uma linguagem despojada,
não cientificista, satírica, galhofeira, de um cronista bisbilhoteiro, pilha a
todos em suas faltas. A narrativa ocorre na França, no século XVIII e a Corte de
Luís XV e a Igreja Católica são objetos de apreciação satírica do narrador.
Nesse meio, o narrador localiza toda sorte de vícios, corrupção e sexualidade
degradada. Esta, no entanto, é apreendida em sua degradação moral, em sua
determinabilidade cultural. Não é vista como uma patologia, uma doença, determinada
pelos instintos como nas narrativas real-naturalistas. A linguagem do narrador
espelha uma época pré-burguesa em que a Corte francesa dá o tom à cultura,
destacando-se o sensualismo, o cinismo, o riso carnavalesco, o ócio, os prazeres
materiais e espirituais em interação. Nesse cronotopo ainda não se está no universo
burguês unificado pela economia industrial, pelo elogio do trabalho, pela racionalidade
instrumental.
Nessa carnavalização da
elite francesa, Aluísio Azevedo introduz várias personagens históricas no
universo ficcional e a nenhuma poupa críticas a partir desse narrador satírico.
O narrador destaca a sexualidade depravada como fonte de males para Paris. O
discurso sobre essa sexualidade, no entanto, se acha distanciado do discurso
médico que impera no século XIX, em que a sexualidade é dada por um perspectiva
cientificista. Em A mortalha de Alzira, sobretudo na fala do narrador,
temos a carne e não o organismo. O sexo é visto como pecado e como castigo que
se abate sobre a França e a sua remissão virá a partir de um novo cristianismo
na figura de um Messias, Angelo, o puro e casto. Distante estamos da sexualidade
do século XIX, em que o sexo é dado pelo prisma da ciência e o seu estudo e administração
são orientados por uma perspectiva leiga cujo objetivo é a disciplina, a
normalização e o bom desempenho sexual dentro da família. Essa administração
não tem em si mais a idéia do pecado e do castigo, mas se articula a todo um
novo saber: a responsabilidade biológica, a evolução da espécie humana, as
teorias de degenerescência das raças, o controle do trabalhador. Porém, esse discurso
deslocado para o século XVIII é perpassado pelo discurso sobre o histerismo,
próprio da cientificismo oitocentista, tornando a narrativa bivocal à medida
que dois enunciados antagônicos ocupam o mesmo lugar, entrando em confronto. No
fragmento que se segue, a voz do narrador cronista e satírico:
As máscaras de hipocrisia que escondiam a corrupção
da Corte de Luís XIV, caíram com a morte desse príncipe. Os fidalgos e cortesãs
pareciam impacientes por sair da forçada e falsa compostura, em que se
mantinham durante a velhice devota do Rei Sol.
Até aí fingiu-se ainda; daí em diante ninguém mais
procurou ocultar os seus vícios.
A ferocidade e a perfídia dos tempos bárbaros, os
crimes do feudalismo, todos os erros, todos os abusos e todos os desregramentos
de um governo cínico e perverso e de uma magistratura e uma jurisprudência
feitas de ignomínia e adulação, eis do que se compunham os costumes desse
infeliz começo de século.
A administração da polícia criava e dirigia casas de
jogos e casa de prostituição. Paris era policiado por malfeitores, vestidos de
farda. Só uma cousa divertia o público:- a crápula.
(...)
A duquesa de Bourbon, apesar de casada, vivia
publicamente com Du Chayla. Law levava a sua amante à Corte. A princesa de
Conti, filha do rei, posto que devota, já velhusca e cheia de aparentes
escrúpulos, confessa não poder dispensar a consolação do seu sobrinho La Valliere.(...)
As filhas do duque de Órleans, então regente, levaram mais longe a sua depravação,
porque tinham no próprio pai o principal cúmplice de suas orgias.
(...)
O pior no entanto, estava no que não se pode contar
nestas páginas. Toute chair étail détournée de as voie, como disse Voltaire a esse respeito,
e como o provaram com os fatos mais indecorosos as próprias delfinas de Luís
XVI e Mme de Maintenon, e o chevalier de Vendôme, e o sr. De Chamboas, e, mais
que todos e que todas, a formosa duquesa de Chartres, que se recolheu ainda
moça ao convento de Chelles, não para se penitenciar dos seus pecados contra a
natureza, porém, sim, para poder, ali, naquele doce e obscuro viveiro de almas
adolescentes, agravá-los mais à farta e mais à vontade. (AMA, p.11-12)
A faceta anticlerical se
faz através da personagem Angelo, criada pelo padre Ozéas. Angelo é a reedição
do mito da insurreição da criatura contra o criador.
Ozéas, padre devasso, um
belo dia se arrepende e deseja se recuperar. Essa recuperação obedece a todo um
processo de purificação pessoal e de criação de um ente superior à corrupção
mundana. Ozéas decide criar Angelo (órfão abandonado), enclausurado, em contato
somente com religiosos autênticos. Angelo é puro, lê somente livros religiosos
e, sobretudo, a Bíblia. Angelo, na realidade, é formado para surgir como um
Messias a fim de salvar Paris dos vícios em que se acha mergulhada e
revivificar a fé cristã. A narrativa se inicia por um incidente na Corte: o religioso
responsável, La Rose, por dizer o sermão mais cotado do ano, o da quinta feira
santa na capela real, tem um ataque de asma e não pode comparecer à cerimônia.
Todos os esforços são tomados para o substituir, mas a empreitada é difícil,
pois La Rose é um canastrão. É imbatível na arte da retórica e da oratória e ninguém
ousa substituí-lo. Por intermédio desse episódio narrativo, o narrador satiriza
a retórica vazia, afetada, rebuscada e convencionalizada dos sermões religiosos.
A ausência de conteúdo espiritual é o ponto da crítica:
Substituir La Rose!... La Rose!... La Rose, o ‘segundo
Bousset’, como lhe chamavam seus inúmeros admiradores! La Rose, o animado
pregador da Corte, o protegido de Antoinette Poison, o querido tanto por parte
dos Molinistas como por parte dos Jansenistas, o aclamado por todo o alto e
baixo público de Paris! La Rose, o indispensável! La Rose, o – insubstituível!
(...)
Entretanto, sabia-se também que La Rose, desde que
sentisse a menor alteração na voz, não seria capaz de falar em público, nem à
mão de Deus Padre, porque era precisamente na maneira especial de jogar com a
sua bela e sedutora voz, que consistia o grande segredo dos seus incomparáveis
triunfos.
É inútil dizer que, por melhores esforços empregados,
nenhum pregador se descobriu, bom ou mau, que quisesse ir tomar o lugar do
querido mestre. Davam-se todos por igualmente atacados da garganta, como se a
asma de La Rose, à semelhança do que sucedia com o seu estilo oratório, se
estendesse de improviso por todos eles, desde o mais pretensioso até o mínimo
dos numerosos pregadores sagrados, que nesse piedoso e alegre tempo enchiam os púlpitos de Paris com as suas frases retumbantes e com os
seus eloqüentes e artísticos soluços. (AMA, p.6-7)
Em outra passagem, o
narrador, sempre em tom galhofeiro e satírico, fortalece a crítica à cultura
hedonista da Corte e de como a religião se manifesta de modo dúbio: entre o
profano e o mundano. Novamente o sermão é apreendido como uma peça cultural que
reflete uma cultura frívola e superficial. O sermão se enquadra em uma cultura
da forma, da arte da palavra pela palavra. O sermão é um gênero cujos
componentes formais são um fim em si mesmos. No sermão não há uma função
social-religiosa de avivar a fé ou professar os evangelhos, pois o discurso não
aponta para uma prática social. Busca-se a beleza da forma e não uma forma de
um conteúdo que oriente uma prática ética, política ou religiosa:
Não sabia [Angelo] que nesse tempo, piedoso e
devasso, fazia-se da religião um prazer requintado, e que o púlpito era, como o
palco, ou como o livro. Ou como o salão e o álbum, um meio de exibições de
talento esquisito e complicações de arte.
Não sabia, o pobre Angelo, que o pregador do que
menos precisava, nesse bom tempo do estilo equilibrado em cinco palitos, era de
ser sincero e convicto, mas sim de ter originalidade na maneira, graça na
exposição da frase, elegância nos gestos e naturalidade galante nos soluços e
nos gemidos de pecador.
Essa mistura do sagrado áspero com o profano macio,
do prazer aveludado com a devoção capitosa, produziu as célebres húbridas, que
então se organizavam em uma das salas das Tulherias durante a quaresma, e as
quais deram gamenhamente, o nome de Concertos Espirituais. (AMA, p.21)
O impasse (substituição de
La Rose) narrado é por fim resolvido pela personagem Ozéas que apresenta Angelo
para substituir La Rose. A presença de Angelo é impactante, pois o seu estilo é
completamente diverso do de La Rose. O seu estilo não é produto daquele meio,
tem outras matrizes. A voz de Ângelo impressiona porque é um discurso que
provém de outras fontes culturais e de outro contexto. Angelo é a voz
dissonante, não convencionalizada pela retórica religiosa de que se utiliza La
Rose. É fruto do claustro, do isolamento, da leitura religiosa e, principalmente,
da Bíblia. Essa aparição de Angelo é o início de sua socialização na Corte
parisiense. A partir daí, Angelo será mudado, transformado. Sai do claustro para
a vida, reeditando o mito da caverna de Platão. Essa reedição, no entanto, pode
ser lida duplamente: a socialização tanto significa a sua perdição, pois ao
final da narrativa se suicida, preferindo o sonho à realidade, quanto a sua
existência social, porque somente quando sai do isolamento, entra em contato
com o outro, diferente de si. Angelo se constitui como sujeito social em
contraste com o outro. Ele passa a ser falado, polemizado e comentado e essa
massa discursiva sobre ele migra para a sua consciência, reinstituindo-o como
sujeito em um meio social mais amplo que o claustro. Aqui podemos perceber, uma
vez mais, que Aluísio Azevedo trabalha detalhadamente a construção da alma
social da personagem.
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Fonte:
Angela Maria Rubel Fanini: “Os Romances-Folhetins de Aluísio Azevedo: Aventuras Periféricas”. (Tese apresentada ao curso de Pós-Graduação em Teoria Literária, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito parcial para a obtenção de título de Doutor em Teoria Literária. Orientador: Prof. Dr. João Hernesto). Florianópolis, 2003.
Fonte:
Angela Maria Rubel Fanini: “Os Romances-Folhetins de Aluísio Azevedo: Aventuras Periféricas”. (Tese apresentada ao curso de Pós-Graduação em Teoria Literária, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito parcial para a obtenção de título de Doutor em Teoria Literária. Orientador: Prof. Dr. João Hernesto). Florianópolis, 2003.
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