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Biografia de Ronald de Carvalho
Ronald de Carvalho
nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 16 de maio de 1893.
Formou-se no
Colégio Abílio em ciências e letras; e, na Faculdade Livre de Ciências
Jurídicas e Sociais, em 1912, colou grau de bacharel em direito. Em 1913 esteve
na Europa, onde completou, em Paris, a educação intelectual, seguindo cursos de
filosofia e sociologia.
Em 1914 entrou
para o Ministério das Relações Exteriores, onde galgou, por merecimento, todos
os postos, até enviado extraordinário e ministro plenipotenciário.
Percorreu, em suas
missões, quase todos os países da América, e, na Europa, foi 1° secretario da
embaixada em Paris, e encarregado de negócios na Holanda.
Esteve no México,
em 1923, convidado especialmente pelo governo mexicano, que o considerou hóspede
de honra da nação. Realizou varias conferências na Universidade do México e em
diferentes cidades daquele país, tendo sido recebido pela Academia Mexicana de
Ia Lengua, em sessão solene.
Desde sua estréia
na imprensa, no Rio, em 1910, como colaborador do "Diário de Notícias",
sob a direção de Rui Barbosa, escreveu em quase todos os jornais do Rio de
Janeiro; em "La Prensa" e "La Nacion", de Buenos Aires; no
"Excelsior" e no "Universal", do México; no "El
Comercio", de Lima; na revista "Inter-América", de New York; no
"Mercure de France"; no "L'Esprit Latin", na "Revue de
Genéve", de que foi, durante muitos anos, correspondente no Brasil; na
"Revuede l'Amerique Latine"; colaborou ainda no "Studio",
de Londres etc.
Realizou em Paris
varias conferências na Sorbonne, no Collège de France, no Palais de Justice,
etc.
Publicou os
seguintes livros:
"Poemas e
Sonetos", premiado pela Academia Brasileira de Letras, 1919; "Pequena
História da Literatura Brasileira", prêmio Academia Brasileira de Letras,
1919; "Epigramas Irônicos e Sentimentais", 1922; "Espelho de
Ariel", 1922; Anuário do Brasil; "Estudos Brasileiros", 1924,
1931; "Toda a America", 1926; "Jogos Pueris", 1926; "Imagem
do México", 1930; "Rabelais e o riso do Renascimento", 1931; "Imagens
do Brasil e do Pampa" de Luc Durtain, (tradução), 1933; "Le Brésil et
le génie français", 1933; publicou em Paris, na casa editora Harzan, 1932:
"Rabelais et le rire de Ia Renaissance", com um prefácio de Luc
Durtain. Foram traduzidas as seguintes obras suas para o francês: "Epigrammes
ironiques et sentimentales", por Francis de Miomandre; "Toute
l'Amerique" por M. von Wellish e E. H.Barbier, além de vários ensaios,
vertidos por Jean Duriau, Luc Durtain, Philéas Lebesque e Manoel Gahisto. Para
o espanhol: "Toda Ia America", por Francisco Villaespesa; "La
Psiquis brasilena". Para o italiano: "Tuta l'America", por
Agenóre Magno. Vários poemas de "Toda a América" foram traduzidos em
inglês, francês, russo e alemão. Seu nome figura em muitas Antologias
americanas e européias.
Fez parte das
seguintes associações: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; Sociedade de
Geografia do Rio de Janeiro; Real Sociedade de Geografia da Itália; Instituto
de Coimbra; Academia Hispano-Americana de Ciências e Artes; Junta Nacional de
História do Uruguai; Poet’s Guild of America, de Washington; Academia Latina,
de Paris; Soc. Felipe de Oliveira, Fundação Graça Aranha.
Faleceu no Rio de
Janeiro, a 15 de fevereiro de 1935, em conseqüência de um desastre de
automóvel, pouco depois de ser eleito, pelos intelectuais brasileiros, em
grande maioria, "Príncipe dos prosadores brasileiros", em
substituição a Coelho Neto.
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